Em Cartaz: Bohemian Rhapsody

Bohemian Rhapsody
Data de lançamento: 1 de novembro de 2018 
Duração: 2h 15min
Direção: Bryan Singer
Elenco: Rami Malek, Gwilym Lee, Lucy Boynton
Gêneros: Biografia, Drama
Nacionalidade: EUA
Não recomendado para menores de 14 anos


Confesso que se fosse apenas por mim mesma, eu nunca teria ido ao cinema assistir a este filme porque não sou fã da banda Queen, não tenho o hábito de ouvir as suas músicas e nem mesmo conhecia os seus integrantes. É claro que já havia ouvido falar do Queen e do Freddie Mercury, mas eu só sabia que ambos haviam feito bastante sucesso e que o Freddie tinha morrido de Aids. Nem mesmo sabia quais eram os sucessos da banda. Eu já ouvi músicas deles, é claro, mas não sabia que determinado sucesso era desta banda, We are the Champions, por exemplo, eu conheço a canção, mas não sabia que ela é do Queen. Esse era meu nível de conhecimento da banda, para vocês terem uma ideia. Mas meu noivo gosta muito da banda, então acabei acompanhando-o ao cinema.

O filme mostra como tudo começou, quando a banda Queen ainda não se chamava Queen e seus integrantes eram estudantes universitários. O Freddie, que ainda não se chamava Freddie, estudava desenho e curtia uma banda que se apresentava em bares da universidade. Então, quando o vocalista da banda deixou seus companheiros, Freddie acabou assumindo a vaga. Algum tempo depois surgiu um agente interessado em seu som e logo as portas foram se abrindo para o grupo de jovens sonhadores. Além dos quatro jovens, não posso deixar de mencionar a Mary, uma mulher que foi muito importante na vida de Freddie, ela esteve com ele desde o início da banda, ainda na universidade e sempre ofereceu a Freddie sua amizade sincera e seu amor.


A trajetória da banda foi um verdadeiro sucesso e o mais legal foi ver que eles estavam comprometidos com seu público, não querendo oferecer uma fórmula pronta, mas sim trabalhar suas canções para estar sempre inovando e surpreendendo seus espectadores. Mas, sempre há pessoas interessadas no sucesso alheio, que se aproveitam dos outros e os manipulam para conseguir o que desejam. Infelizmente, Freddie encontrou alguém assim em seu caminho e acabou se deixando levar pela sua lábia e influência. E, ele acabou pagando caro pelas escolhas que fez, felizmente, houve tempo para que ele se reconciliassem com as pessoas que lhe eram mais queridas: sua família e amigos.

Obviamente, o filme é muito musical, ele traz diversos momentos de apresentações e ensaios da banda e aproveita para deliciar os seus fãs. A narrativa da história dos integrantes se fixa na figura de Freddie, o vocalista, que precisa lidar com uma série de questões, como: o relacionamento conturbado com seu pai, o seu relacionamento com Mary, sua sexualidade e sua personalidade geniosa. O filme foi muito bem produzido e os atores se saíram bem. Eu acabei não me envolvendo tanto no enredo por não me sentir muito conectada com banda e não pude evitar pensar no quanto o Freddie poderia ter vivido e produzido se não tivesse seguido pelo caminho que seguiu. Mas a vida é assim, não é mesmo?! Não tem como vivermos apenas o agora sem lidar com as consequências futuras. Precisamos viver o presente sim, mas sempre é importante dar uma olhadinha para o passado para aprender com os nossos erros e para o futuro para avaliar as consequências das nossas ações. 😉


O filme acabou gerando uma repercussão negativa na web devido a algumas cenas homoafetivas. Quanto a isso, o que posso dizer é o seguinte: as cenas realmente estão lá, apesar de não serem cenas intensas, afinal a idade indicativa do filme é de 14 anos. Mas, o Freddie era homossexual, ele viveu um período promíscuo em sua vida e contraiu HIV, então se você se sente ofendido com cenas que insinuem homossexualidade, é melhor não assisti-lo. Se você não curte a banda eu sinceramente também não recomendo que assista porque não irá lhe acrescentar muito. Mas, se você admira o Queen, imagino que não irá se arrepender.

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