Autora: Bilquis Sheikh e Richard Schneider.
Páginas: 188.
Editora: Vida.
Avaliação: 5/5
Atrevi-me a Chamar-lhe Pai foi mais uma leitura do clube do livro da minha igreja. E, assim que descobri qual era o livro que havia sido indicado, fiquei bastante animada para realizar a leitura porque missões em países perseguidos é um tema que sempre me interessa e desafia. Entretanto, a personagem desse livro não se encontrou com Cristo através de um jovem missionário, como era de se esperar. Na verdade, o seu encontro com Cristo e a forma como ele foi gradualmente se revelando a ela não poderia ter sido mais inusitada.
Bilquis não conseguia afastar de si a sensação de vazio, insegurança e inquietação que vinha sentindo, ela tentou ler o alcorão de sua mãe, mas ele não lhe trazia paz. Além disso, ela estava cada vez mais curiosa a respeito da bíblia cristã, impressionada com as muitas referências encontradas no alcorão a respeito dos escritos judaicos. Então, ela decidiu que conseguiria uma bíblia, e, bem... quando Bilquis colocava uma coisa na cabeça, não era fácil desencorajá-la. Imagine qual foi a sua surpresa quando realmente encontrou paz ao ler aquele livro. E, mais do que paz, ela encontrou a Cristo. Bilquis já era uma senhora de meia idade quando decidiu entregar a sua vida a Cristo. Uma mulher divorciada, exigente, um tanto rígida, vinda de uma família rica e que tinha diversos empregados a seu dispor. Mas, a principal questão do livro não é quem ela era, mas quem ela se tornou ao se deixar ser transformada por Jesus.
"Descobri também, ao ler as Escrituras, que era uma experiência completamente diferente das que já tivera em leituras anteriores. Alguma coisa acontecia comigo à medida que lia; em vez de ler a Bíblia, encontrei-me vivendo-a. "