Título: Nano - Mortais
Série: A Tecnologia do Inferno #1.
Autor: Acácio Brites.
Editora: Coerência.
Páginas: 270.
Avaliação: 4/5
Conheci o trabalho do Acácio Brites em um evento literário online no Facebook, é claro que um evento presencial é muito melhor, mas esses eventos onlines não ficam muito atrás, pois permitem que pessoas de diferentes lugares e estados participem e são muito divertidos. Pouco depois, tive a oportunidade de participar do BookTour e assim o livro chegou até mim. Esse é um gênero literário que eu curto bastante, mas não conheço muitos autores nacionais que seguem essa linha, então foi uma grata surpresa ter descoberto o Acácio e Nano-Mortais.
O livro é narrado por Scott McConnell, um ex-jogador de futebol americano, já aposentado há quase um ano devido à uma lesão no joelho. Ele se separou recentemente e tem um filho de 15 anos chamado Steve. Scott é um homem bondoso, muito apegado à sua família, seu pai e seu filho, e vive em meio ao luxo proporcionado pela recente carreira no futebol. Mas, ultimamente as notícias não giram em torno do atleta aposentado e, sim, da nova droga criada com nanotecnologia que promete curar toda sorte de enfermidades. Inclusive, restauram células mortas do organismo e poderiam fazer até um joelho contundido voltar a correr centenas de jardas.
Foi exatamente essa a proposta que Scott recebeu do Dr. Engerhoff. Scott já havia ouvido falar da substância na televisão, mas de forma alguma esperava ser envolvido nisso. E, é como dizem: "quando a esmola é demais, o santo desconfia". Logo, as intenções do Dr. ficaram claras, ele estava de olho no marketing que seria gerado com o envolvimento de Scott. Sabiamente, Scott decidiu não fazer parte disso, imagine que loucura ser a cobaia número um de um procedimento médico experimental. Se ele estivesse com alguma doença fatal, talvez valesse a pena arriscar, mas esse não era o caso.
Mas, obviamente, Engerhoff não se abateu ao ouvir um não de Scott e a primeira cirurgia foi realizada e não foi um procedimento simples, mas uma cirurgia cerebral em um paciente que estava em coma, Kaly Rockwood. Quando o rapaz acordou três dias após a operação, a tecnoclogia teve um boom e todos queriam utilizá-la. Diversos outros procedimentos foram realizados e até cirurgias estéticas começaram a ser feitas! Até que, estranhos efeitos colaterias começaram a aparecer naqueles que receberam os nano-robos, que estavam apresentando uma agressividade fora do comum. É quando Scott conhece a bela jornalista, Natásha Johnson. Ela estava sempre na televisão fazendo as matérias sobre a nanotecnologia e logo percebeu que algo estava errado. Será que a tecnologia que parecia ser uma benção para a humanidade poderia se transformar em seu inferno?
Série: A Tecnologia do Inferno #1.
Autor: Acácio Brites.
Editora: Coerência.
Páginas: 270.
Avaliação: 4/5
Conheci o trabalho do Acácio Brites em um evento literário online no Facebook, é claro que um evento presencial é muito melhor, mas esses eventos onlines não ficam muito atrás, pois permitem que pessoas de diferentes lugares e estados participem e são muito divertidos. Pouco depois, tive a oportunidade de participar do BookTour e assim o livro chegou até mim. Esse é um gênero literário que eu curto bastante, mas não conheço muitos autores nacionais que seguem essa linha, então foi uma grata surpresa ter descoberto o Acácio e Nano-Mortais.
O livro é narrado por Scott McConnell, um ex-jogador de futebol americano, já aposentado há quase um ano devido à uma lesão no joelho. Ele se separou recentemente e tem um filho de 15 anos chamado Steve. Scott é um homem bondoso, muito apegado à sua família, seu pai e seu filho, e vive em meio ao luxo proporcionado pela recente carreira no futebol. Mas, ultimamente as notícias não giram em torno do atleta aposentado e, sim, da nova droga criada com nanotecnologia que promete curar toda sorte de enfermidades. Inclusive, restauram células mortas do organismo e poderiam fazer até um joelho contundido voltar a correr centenas de jardas.
"Todos nós tínhamos segredos, mas esperávamos que cada um deles fosse para o túmulo conosco. Estávamos enganados."
Foi exatamente essa a proposta que Scott recebeu do Dr. Engerhoff. Scott já havia ouvido falar da substância na televisão, mas de forma alguma esperava ser envolvido nisso. E, é como dizem: "quando a esmola é demais, o santo desconfia". Logo, as intenções do Dr. ficaram claras, ele estava de olho no marketing que seria gerado com o envolvimento de Scott. Sabiamente, Scott decidiu não fazer parte disso, imagine que loucura ser a cobaia número um de um procedimento médico experimental. Se ele estivesse com alguma doença fatal, talvez valesse a pena arriscar, mas esse não era o caso.
"O maior dom que o ser humano tem é o livre arbítrio. Dom esse que nos foi dado pelo próprio Criador. Portanto, não devemos desperdiçá-lo com decisões vãs. O destino da Terra só depende de nós."
Mas, obviamente, Engerhoff não se abateu ao ouvir um não de Scott e a primeira cirurgia foi realizada e não foi um procedimento simples, mas uma cirurgia cerebral em um paciente que estava em coma, Kaly Rockwood. Quando o rapaz acordou três dias após a operação, a tecnoclogia teve um boom e todos queriam utilizá-la. Diversos outros procedimentos foram realizados e até cirurgias estéticas começaram a ser feitas! Até que, estranhos efeitos colaterias começaram a aparecer naqueles que receberam os nano-robos, que estavam apresentando uma agressividade fora do comum. É quando Scott conhece a bela jornalista, Natásha Johnson. Ela estava sempre na televisão fazendo as matérias sobre a nanotecnologia e logo percebeu que algo estava errado. Será que a tecnologia que parecia ser uma benção para a humanidade poderia se transformar em seu inferno?
"-Meu Deus... O que aconteceu com a minha família?- eu me questionava se era hora de começar a ter fé."
A partir daí as coisas começam acontecer muito rápido e a cidade de Nova York entra em colpaso. As pessoas que receberam a nanotecnologia, se transformam em uma especie de zumbis, vítimas do que deveria curá-las. E Scott precisa lutar pela sua própria sobrevivência, além de encontrar o seu filho que se perdeu em meio a esse pandemônio. O romance entre ele e Natásha surge como um alívio em meio ao caos e eles se amparam um no outro para passar por essa provação. A Natásha é uma mulher cheia de personalidade, tem princípios bem alicerçados e não há apocalipse que os abale.
"Juntos éramos amigos, namorados, amantes e heróis. E não há nada que eu quisesse em uma mulher, que ela não o tivesse."
A leitura é muito dinâmica e flui rapidamente, temos diversas cenas de ação dignas de uma distopia e os personagens são marcantes e fáceis de se identificar. Encontrei alguns erros de revisão, nada que prejudicasse muito a leitura, mas que me incomodaram um pouco. O final do livro deixou grandes possibilidades e muita ação para o próximo, além de ter explicado algumas coisas que me deixaram encucadas com uma determinada cena no meio do livro (apesar de eu ainda não ter me conformado plenamente com essa cena... leiam, que depois a gente discute ela haha). É isso galera, aguardarei ansiosa pela sequência, que terá um cenário muito conhecido por nós, brasileiros. O nome do segundo e último livro é "Nano-Mortais - Fim do Mundo" e já bate um medinhos pelos nossos queridos personagens, uma vez que como vi em A Tecnologia do Inferno, Acácio não tem pena dos seus protagonistas... 😱😭
"O que estou tentando te ensinar, Steve. É que na vida você vai ter uma paixão para se fortalecer, e outra vai ser um talento pra fortalecer os outros!"
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