Poema: Oxigênio


Bem, já que gostaram do meu último poema e como ando afastada aqui do blog (toda enrolada com as provas do fim de período), resolvi postar o primeiro que eu fiz, só para descontrair rsrs Fiz esse poema de brincadeira, nem lembro porquê. Acho que deve ter sido influência de alguma aula de biologia ou de algum amigo meu que sonhava em ser biólogo. Se não me engano, deve ter pelo menos uns cinco anos que o escrevi. Digam o que acharam e talvez eu poste poemas um pouco mais românticos depois rsrs


Oxigênio

É um amor mortal
Do qual você não pode se livrar
Até seis pulmões pararem de funcionar,
Seu coração parar de bater,
E seu cérebro desligar para sempre.

É um amor eterno
Uma vez que você se envolve,
O fim é a morte.

Você sabe que ele te mata aos poucos,
Mas ainda assim o deseja loucamente
Sem ele não pode viver.

Quanto mais o tem para si
Quanto mais prova de seu sabor
Mais próxima da morte se vê.

E ela chega sem você perceber
Fazendo seu coração parar de bater
Seu cérebro desligar para sempre
E seus pulmões não mais funcionarem

Você nem mesmo é capaz de ver
O belo sorriso que ele lança a você
Pronto para visitar sua nova vítima

Amor mortal
E eterno. 

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